Invisible True



Eu não acredito na tua vontade
Repudio o teu desejo
Tenho nojo do seu afeto
Me revoltam as tuas verdades


Verdades?


Ah! Que vontade de fielmente acreditar
Desejo de poder evitar o repúdio
De ter afeto do meu ser por ter nojo
De ver verdade na minha revolta


Mas me cansa a língua aflita
Não nascer em nada e pra nada.
Seria uma solução?
O não saber cerca-me a ponto de partir em raios finos meu desvairado coração


Oh! Não invada-me!
Não lhe confio nada em mim.
Não dou-lhe nada,
Porque nada me pertence
E eu pertenço a própria terra estéril que me trouxe
da lama a vida.


Não me peça nada
Não posso lhe dar nada
Porque tenho vergonha de ser assim
Portanto,não queira nada de mim
Nada.


Porque quem nunca foi,não será
Quem sempre quis,não terá
Não tenha pena de mim.


Algumas pessoas nascem pra ter piedade
Outras,pra ver essa piedade falsa
Dissolver-se em convulsões

2 comentários:

blur 6 de dezembro de 2009 às 15:09  

daria meu reino por não ser inseguro no que acredito e por não sentir que devo algo a alguém.
te invejo por conseguir escrever poesias haha gostei muito :)

- 11 de dezembro de 2009 às 06:52  

me arrepiam, todos.
todos todos me arrepiam, é isso.

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ahn?

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