Tenho medo das coisas banais.
Diferente de ume Abutre ao destender as asas e lançar-se ao vôo;
O abutre não tem consciência de sua natureza.
Ele não deseja ser um canário.
Acaso ele indaga a sumária razão de ser um abutre?
Agora que tenho dentro de mim,os vales e os desertos,
é difícil ter sangue.
Agora que os olhos tocam o infinito,
é doloroso verter lágrimas.
Quando tudo se torna irreal,
Os vagalumes tranformam-se em estrelas e a claridade incomoda mais do que o breu.
As lutas mais vãs sao travadas no solo minado das emoções,
que como cavalos selvagens guiados por suas intrépidas Amazonas,pisoteiam a derradeira planta celeste.
Nós destruimos aquilo que mais amamos.
Empurramos a nós mesmos por escolhas imprecisas.
Quando a noite se estende;
É mais fácil libertar as redomas que encarceram os gritos.
As verdades veladas parecem querer escapar,dominar o Universo e comungar com Deus!
Esse Deus das estrelas e do coração humano.
Esse Deus das montanhas e do relâmpago.
Não o entendo!
Talvez...ele não se entenda também,já que me fez não-entendedora de nada.
Haveria ele de se entender?
Talvez a Criação tenha sido um arroubo,uma decisão tomada sob pressão!
Poderá isso,responder a todas as questões que formulo no meio período de dormir?
Estou apenas filosofando.
A Verdade é que sou sempre aquela que quer partir e fica,fica indefinidamente.
Não é falta de vontade.
É comodismo.
É a Percepção de que a segurança é melhor que o indefinido seguir,
É a Legitimidade da pouca importância de ser constante.
Sagrada Inutilidade
Postado por
AliceHolovati
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Marcadores: divagações , eu , pensamentos , tempo
3 comentários:
acho que você se daria melhor fazendo um livro hahah gostei pra variar =p
Gostei do teu jeito de escrever, muito bom mesmo!
o texto é ótimo, te admirei de verdade!
abraços
Boa ideia de vc escrever um livro! vc sabe relacionar as imagens também!
Parabéns !
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